Pesguisa

quarta-feira, 6 de maio de 2015

PRISIONEIRO DE SI MESMO #2

As coisas que sentia 
o tornava quem era,
frio e solitário.
Não amava nada e ninguém.
Ele odiava tudo e todos.
Aquele garotos dos olhos misteriosos
que da companhia tinha solidão
não queria nada demais,
Só queria ser ele mesmo
Só gostaria que alguém o compreende-s,
sem que precisasse dizer o que sentia.
Era perturbador sentir-se fora de si.
Sentir que não estava ali.
E mesmo que machucasse o garoto sorria.
Eis que em meio em toda a escuridão,
ele se fez luz !
Encontrou quem lhe desse a mão.
E conseguiu o equilíbrio e a paz.
O garoto se tornou homem,
e de todas as qualidades que escondia,
a maior delas era a capacidade de superar
todos os dias.
E a capacidade de enfrentar os problemas
com um sorriso no rosto e o brilho no olhar.

Luis Blumer 

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