A tua voz,
que antes me era reconfortante,
na multidão já não chama atenção.
O teu cheiro que me era inigualável,
não lembro.
O gosto da tua boca,
já não sei mais como é, esqueci.
O teu corpo que eu conhecia
como a palma da mão,
hoje me é um lugar estranho.
Se antes o dia só era bom depois do teu “bom dia”,
hoje, o dia é bom.
Só
por
ser
dia.
A tua ausência que apertava
o peito e me fazia chorar,
hoje,
eu
já
não
sinto.
E eu pensei que depois de você jamais amaria… Mas daí notei:
Ninguém é insubstituível.
— Milena, maio/2015.
que antes me era reconfortante,
na multidão já não chama atenção.
O teu cheiro que me era inigualável,
não lembro.
O gosto da tua boca,
já não sei mais como é, esqueci.
O teu corpo que eu conhecia
como a palma da mão,
hoje me é um lugar estranho.
Se antes o dia só era bom depois do teu “bom dia”,
hoje, o dia é bom.
Só
por
ser
dia.
A tua ausência que apertava
o peito e me fazia chorar,
hoje,
eu
já
não
sinto.
E eu pensei que depois de você jamais amaria… Mas daí notei:
Ninguém é insubstituível.
— Milena, maio/2015.
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